segunda-feira, 12 de novembro de 2012

INÍCIO


À eclosão da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha dispunha da mais poderosa aviação militar da nações beligerantes: cerca de 300 aeroplanos e 6 dirigíveis. Mais fracos eram os Impérios Centrais, com 150 unidades. A vantagem inicial: o fato de dispor de projetistas como Anthony Fokker, Reinhold Platz (Fokker Dr.I e D VII), como R. Thelen e Schubert ( Albatros D), como Ernest Heinkel (Albatros B e C, Hansa-Brandenburg D I e W 12), e como Hugo Junkers. A capacidade produtiva, sempre de alto nível, fez com que a superioridade alemã nos céus constituísse, durante longo tempo uma dura realidade (para os seus inimigos). A Alemanha produziu 4.000 aeroplanos em 1915, 8.000,em 1916, 19.700, em 1917, dando um importante total de cerca de 48.000 exemplares no curso de duração do conflito. No mesmo período, a Áustria-Hungria produziu 5.431 aeroplanos. A invenção do dispositivo de sincronização da metralhadora com o girar da hélice, que se deveu à genialidade de Fokker, contribuiu não pouco para dar à Alemanha o domínio dos céus (com os Fokker E); isto aconteceu até à metade de 1916, quando os Aliados se puseram em condições de contrapor o Nieuport 11. A supremacia aérea passou de um lado a outro dos contendores até os começos de 1918, quando essa supremacia se consolidou em nãos dos Aliados. As forças aéreas alemãs unificadas no dia 8 de outubro de 1916 sob um comando único, sempre se impuseram ao respeito dos seus adversários, seja pela qualidade dos aeroplanos, seja pela temeridade dos comandantes nas missões de bombardeio, seja pela excelência dos pilotos. A Alemanha pode orgulhar-se de ter possuído o maior dos ases da Primeira Guerra Mundial: o lendário "Barão Vermelho", o mesmo Manfred von Richthofen (80 vitória) que guiou, no seu Jagdgeschwader, "circo", muitos dos 364 ases alemães. Mas também Max Immelmann (15), Ernest Udet (62), Erich Loewenhardt (53), Wener Voss (48) e Oswald Boelcke (40) devem ser lembrados. Entre os austríacos, são dignos de nota Godwin Brumowski (40), Julius Angi (32) e Frank Liuke-Crawford (30).

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.


 

IMAGEM 1

ETRICH A-II TAUBE (1910)

Batizado com o nome de Pomba, devido às suas asas típicas, foi desenhado pelo austríaco Igo Etrich em 1910; esteve em linha de fogo desde 1915. Um Taube, pilotado por Ferdinand von Hiddsen, no dia 30 de agosto de 1914, lançou 5 bombas, de 3 kg cada, sobre Paris. Este foi o avião em que aprenderam a pilotar os maiores ases alemães.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

IMAGEM 2

FOKKER E. III (1915)

Definido pela denominação de Scourge (Flagelo) pelos aliados, foi o primeiro avião alemão dotado de metralhadora sincronizada com o giro da hélice. Dele se produziram 450 exemplares. O ás Immelmann, que por primeiro o pilotou em ação de guerra, foi abatido quando pilotava um E.III, no dia 18 de junho de 1916, por um F.E.2b.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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AVIATIK B. II (1914)

Avião de reconhecimento. Esteve em linha de  fogo desde a eclosão das hostilidades na versão B-I, desarmada; a partir de 1915, o observador, que tomava assento diante do piloto, foi dotado de metralhadora. Batizado com o nome de Gôndola, devido à sua tendência a oscilar para a direita e para a esquerda ao primeiro aceno de turbulência atmosférica.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

domingo, 11 de novembro de 2012

IMAGEM 4

ALBATROS D (1916-18)

 
R. Thelen e Schubert, desenvolvendo os desenhos dos Albatros de corrida de 1914, criaram em 1916 o DI, avião de caça destinado a fazer frente aos D.H.2, aos B.E.2 e aos Nieuport. O ás Oswald Boelce figurou entre os primeiros que pilotaram, e foi a bordo de um deles que ele foi abatido no dia 26 de outubro de 1916. Depois de uns 49 exemplares de DI, seguiu-se o D II que, com uma nova disposição das asas, permitia melhor visibilidade ao piloto. Os D II entraram em linha de fogo em janeiro de 1917, com as novas Jastas, denominação de esquadrilhas inteiramente equipadas com aviões de caça monopostos. O D III, que adotou algumas soluções do Nieuport, apareceu em fevereiro de 1917 e foi o melhor dos Albatroz; este foi o dominador dos céus até ao aparecimento dos Sopwith e dos Spad. Contou centenas de vitórias, muitas com a Jasta II de von Richthofen, no Bloody April (abril sangrento), de 1917. Depois de 800 D III, produziu-se o D V, que nunca conseguiu superar o seu predecessor.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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ALBATROS C (1915-17)

A sigla C identificava na aviação alemã os aviões de reconhecimento O C I era portanto um Albatros B II com um motor mais potente e dotado de  metralhadora para uso do observador. O às O. Boelck pilotou-o por muito tempo e Von Richthofen iniciou sua carreira na aviação na qualidade de observador em um C I. A versão I entrou em linha de fogo na primavera de 1915, seguiu-se-lhe em 1916, a vesão C III, que distinguia pelo novo desenho da cauda e que foi produzida em maior número de emplares. O C VIII, que esteve na frente desde 1917, construído, foi destinado ao reconhecimento de longo raio. O último Albatros C foi o XII; deste, 300 exemplares ainda se encontravam em serviço em 1918.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.


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ALBATROS B II (1914)

Avião de reconhecimeto de dois lugares; desenhado por Ernest Heinke; permaneceu em serviço durante o tempo todo do conflito e a sua produção cessou apenas em 1917. Operou em todas as frentes afins de 1915. No verão de 1914 , um B II, pilotado por Ernst von Lössl, estabeleceu um record de altura alcançado 4.500 m.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.





IMAGEM 7

ALBATROS C (1915-17)

A sigla C identificava na aviação alemã os aviões de reconhecimento armados. O C I era portanto um Albatros B II com um motor mais potente e dotado de metralhadora para uso do observador. O às O, Boelcke pilotou-o por muito tempo, e Von Richthofen iniciou sua carreira na aviação na qualidade de observador em um C I. A versão I entrou em linha de fogo na primavera de 1915, seguiu-se-lhe em 1916, a versão C III, que se distinguia pelo novo desenho da cauda e que foi produzida em maior número de exemplares. O C VII, que esteve na frente desde 1917, construído com novo desenho, foi destinado ao reconhecimento de longo raio. O último Albatros C foi o XII; deste, 300 exemplares ainda se encontravam em serviço em 1918.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

 

IMAGEM 8

FOKKER DR. I (1917)

Único avião de caça triplano. (O Dr. significa dreidecker, ou seja triplano, em alemão). Foi projetado por Renhold Plaz; não era cópia do Triplane Sopwith, sendo entretanto superior a este. Apenas a fraqueza insolúvel da estrutura alar the limitou a construção a pouco mais de 300 exemplares, levando-o a ceder o lugar ao Fokker D VII. O terceiro protótipo do Dr.I foi entregue ao piloto Wener Voss no dia 28 de agosto de 1917; até o dia 23 de setembro, dia em que ele foi abatido por um S.E. 5a, o mencionado Ás colecionou mais de 20 vitórias. A fama do Dr. J está também ligada às proezas do "Richthofen Geschwader" - o "Circo Richthofen" - e do seu lendário comandante; este, no dia 21 de abril de 1918, foi abatido precisamente pilotando um avião desse tipo.
 
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.



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RUMPLER C. I (1915)

 
O avião de reconhecimento Rumpler B I já se encontrava em serviço no começo da guerra e foi substituído, em 1915, pelo C I; inicialmente dotado de uma única metralhadora para uso do observador, depois foi equipado com uma segunda metralhadora, sincronizada. Permaneceu em produção, em diversas fábricas, até junho de 1917 e ficou em serviço até o fim das hostilidades. Na primavera de 1917, oito C I desempenharam papel importantíssimo na Palestina, onde tomaram parte na batalha de Gaza, utilizados pelo General von Kress, na qualidade de observadores e portadores de ordens.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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L.V.G. C II (1915)

Foi o primeiro avião alemão de reconhecimento (derivado do B. I, que esteve em linha de fogo em 1914), dotado de metralhadora para uso do observador. No dia 28 de novembro de 1916, um L.V.G. C II efetuou um espetacular ataque contra Londres, lançado 6 bombas de 10 kg cada contra a estação ferroviária Victoria. O avião atacante não foi perturbado pela defesa inglesa, contudo, na viagem de volta, por contratempos no motor, foi obrigado a alterar em Boulogne, onde caiu em mãos dos Aliados. Projetado pelo suiço Fraz Schneider, naturalmente alemão, o L.F.G. C II foi um dos melhores aviões alemães dos primeiros dois anos da Primeira Guerra Mundial.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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FOKKER D VII (1918)

 
O melhor avião de caça alemão, desenhado por R. Platz; o concurso do Ministério da Gueraa em janeiro de 1918 e entrou em serviço em abril. À época do armístico, 48 Jasta estavam equipadas com mais de 800 D VII, dos 1.000 produzidos. A primeira unidade que o levou a combate foi o grupo de caça de Von Richthofen (Jasta 4, 6, 10 e 11); esse grupo, por morte do "Barão Vermelho", foi guiado por H. Goering. Em novembro de 1918. Anthony Fokker transferiu-se para Holanda, para onde conseguiu levar 400 motores e peças de 120 aviões, contra as normas do atimísticio.


Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

sábado, 10 de novembro de 2012

IMAGEM 12

LOHNER C I (1914)

Avião de reconhecimento de dois lugares austríaco, produzido pelas fábricas do vienense Jakob Lohner, muito conhecido por seus hidroaviões. O C I era uma versão armada do B I, que esteve em linha de fogo em 1914. No dia 4 de fevereiro de 1906, alguns Lohner C I participaram de uma ação de bombardeio demonstrativa contra Milão.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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LLOYD C II (1915)

Avião austríaco de reconhecimento utilizado durante o tempo todo do conflito, em sua versão armada, que foi a C II, de 1915, predominantemente nas frentes italiana e romena. Dele se produziram cerca de 500 exemplaes. No verão de 1914, um Lloyd C I, piloto por Heinrich Bier, comum passageiro a bordo, registrou recorde de altua, com 6.170 m.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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HANSA-BRANDENBURG D I (1916)

Avião de caça monoposto, macabramente alcunhado de Sarf (ataúde); foi desenhado na Alemanha por Ernest Heinkel para a Hansa-Brandenburg, de propriedade do austríaco Camilo Castiglione; foi introduzido somente para uso das forças aéreas astro-húngaras. Armando com uma metralhadora não sincronizada, revelou-se bastante modesto.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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AVIATIK D I (1917)

Primeiro avião austríaco de caça de desenho próprio, concedido por Julius  von Berg, projetista-chefe da Aviatik austriaca, subsidiária da matriz alemã. Substituiu os Hansa-Brandenburg D1. Foi empregado nas frentes russa, italiana e balcânica; permaneceu em produção (cerca de 700 exemplares) até ao armistício. Foi o melhor avião austriaco de caça.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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HANNOVER CL IIIa (1917)


Avião de caça de dois lugares para escolta e ataque contra o solo. Desenhado por Hermann Dorner, foi o primeiro produto original da Hannoverche Waggonfabrik, que até então tinha fabricado sob licença aviões Aviatik, Rumpler, Halberstadt. Johann Bauer, posteriormente piloto pessoal de Hitler, obteve 9 vitórias com um CL III.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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HALBERSTADT CL II (1917)

Primeiro CL alemão (caça de escolta e ataque contra o solo); teve batismo de fogo no dia 6 de setembro de 1917, na batalha do Somme e confirmou suas qualidades na batalha de Cambrai, em novembro do ano seguinte. Constituiu a dotação dos novos Schlachtstaffeln - "grupos de batalha" - criados para operar como apoio à infantaria.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

IMAGEM 18

PHONIX D I (1917)

Avião de caça monoposto, dos últimos meses do conflito; destinou-se a substituir os Hansa-Brandenburg D I. Entrou em serviço na aviação austríaca em fevereiro de 1918, revelou-se temível adversário dos caças italianos. Foi produzido em número excessivamente limitado, a fim de restituir à aviação austriaca o perdido predomínio na frente italiana.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

IMAGEM 19

PPALZ D III (1917)

Avião de caça monopouso, primeiro projeto original da Pfalz, desenhado por Rudolf Gehringer; entrou em ação em setembro de 1917, simultaneamente com os Albatros e os Fokker, muito interior a eles. Os pilotos aliados definiram-no sendo Easy Meat (presa fácil). Dele se construiram uns 600 exemplares, 300 dos quais ainda em uso em 1918.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

IMAGEM 20

L. F. G. ROLAND D VIB (1918)

Avião de caça derivado do Roland C II, de dois lugares; a ele se preferiu o Fokker D VII. Sendo um excelente aparelho, dele se encomendaram poucos exemplares para reserva, no caso de seu mais ilustre concorrente acusar algum defeito eventual. Entrou em linha de fogo na primavera de 1918, na defesa de bases navais e de aeoportos. 
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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JUNKERS CL  I (1918)

Avião de caça de escolta e ataque contra o solo. Foi projetado por Hugo Junkers; tinha estrutura metálica inteiramente revertida de chapa ondulada: chegou à frente de batalha muito tarde, o que o impediu de impor-se como o melhor avião de sua categoria. Somente 47 exemplares foram entregues antes do fim das hostilidades.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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FRIEDRICHSHAFEN FF 33 L (1916)

Mais de 500 FF 33 foram usados na versão desarmada, para reconhecimento e, no tipo L, como hidroavião de caça. Este avião operou no Mar do Norte e no Canal da Mancha, instalado em navios porta-hidroaviões. Um FF 33 equipou o cruzador auxiliar corsário Wolf, que, desde 1916 e 1918, afundou 18 navios aliados no índico e no Pacífico. 
 
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.


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HANSA-BRANDENBURG W 12

Hidroavião de caça de dois lugares, desenhado por Ernest Heinkel; dele se produziram 146 exemplares. Notavelmente superior ao FF 33L, revelou-se avião excelente, precioso operando até à metade de 1918. No dia 17 de dezembro de 1917, o Ten. Christiansen, pilotando um W 12, abateu o dirigível inglês C 27.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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GOTHA G VIII (1918)

 
O G (Grossflugzeug, "aeroplano grande") VIII foi o último Gotha da Primeira Guerra Mundial; diferia dos precedentes pelas hélices tratórias, em vez de impulsoras. O G I nasceu para ataque ao solo; os G II apareceram em 1916, como bombardeiros, mas sem êxito; o G IV, ao contrário, começou substituindo os diridíveis Zeppelin nos ataques contra Londres; e, de 25 de maio e 22 de agosto de 1917, de dia, depois, até maio de 1918, à noite, descarregou toneladas de explosivos contra a cidade, sendo escoltado pelo G V, a partir de abril de 1917. Mais do que ocasionar verdadeiros danos, os Gotha obrigaram os ingleses a chamar para a sua ilha, para sua defesa, os esquadrões de caça empenhados na frente européia. os Gotha G foram, sem dúvida alguma, os melhores bombardeiros alemães da Primeira Guerra Mundial.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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FRIEDRICHSHAFEN G III (1917).

Bombardeiro pesado. Fez o primeiro voo no outono de 1914 e sua produção se limitou ao protótipo. O G II, de 1916, ainda apresentava muitos pontos fracos; dele se construíram apenas uns poucos exemplares. O G III entrou em ação em fevereiro de 1917, sendo empregado predominantemente na frente ocidental, para ataques contra Paris, contra o resto da França e contra a Bélgica. Raramente participou de ações contra Londres. O Friedrichshafen G, com os Gotha G, constituiram a dotação dos Bombengeschwader - grupos de bombardeio - da aviação alemã. A sociedade Friedrichshafen, conhecida pelos seus hidroaviões, fora fundada por von Zeppelin, muito interessado nos grandes aeroplanos, além de interessar-se pelos seus dirigíveis.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

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ZEPPELIN R VI (1917)

O primeiro R (Risenflugzeug, "aeroplano gigante") projetado por B. G. Klein e H. Hirth, sob a direção de Robert Bosch e do próprio von Zeppelin, voou no dia 11 de abril de 1915 e foi seguido por diversos protótipos de 4, 5 e até 6 motores; cada protótipo representava uma experiênica de extraordinário interesse. O único R produzido em série foi o VI (18 exemplares), que efetuou o primeiro ataque contra Londres no dia 17 de setembro de 1917. Um R VI, no dia 16 de fevereiro de 1918, lançou a primeira bomba de 1000 kg contra a Inglaterra, atingindo o Royal Hospital, de Chelsea. O 501º Esquadrão, dotado de R VI, desde 18 de dezembro de 1917 até 20 de maio de 1918, efetouou 11 ataques contra Londres, descarregando 27.190 kg de bombas contra esse objetivo. 
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

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DIRIGIVEL ZEPPELIN (1915)

No dia 2 de janeiro de 1914, logo após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha pode contar com 12 dirigíveis, 6 dos quais eram Zeppelin, para uso, de preferência, em bombardeios a longa distância. No dia 9 de agosto de 1915, com efeito, estes dirigíveis efetuaram a primeira incursão sobre Londres. Embora superados na prática pelos aeroplanos numerosos outros entraram eM ação, antes do fim do conflito. Na realidade, os dirigíveis se revelaram excessivamente vulneráveis, em confronto com a aviação de caça aliada, porém substancialmente mais úteis em operações de reconhecimento no Mar do Norte.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.

IMAGEM 28

L.F.G. ROLAND C II (1916)

Avião de reconhecimento armado, desenhado pelo engenheiro Tantzen; alcunhado "Walfisch" (baleia), ou ainda "Slug" (lesma) pelos ingleses devido à sua forma característica, foi um dos aviões de desenho mais avançado dos seus tempos. Empregado pela primeira vez em Verdum e depois no Somme, deu resultado excelentes.

Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.


 

IMAGEM 29

D.F.W C V (1916)

 
Foi o avião de reconhecimento armado dos alemães produzido em maior número de exemplares no decorrer do conflito; figurou, certamente, entre os melhores. Projetado por Heirinch Oelerich, entrou em serviço na primavera de 1916, permanecendo em ação até ao armistíco, quando 600 D.F.W.C V ainda se encontravam em operação. Seu nome está ligado à batalha de Arras, de abril de 1917.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 


 

IMAGEM 30

A.E.G IV (1916)

Projetado como bombardeiro de grande raio, foi entretanto utilizado como bombardeiro tático. Os tipos G I, G II  G III apareceram em 1915, sendo porém produzidos em poucos exemplares. O G IV entrou em ação nos fins de 1916, distinguindo-se logo com feitos memoráveis: bombardeio de Bucarest, na Romênia, em fevereiro de 1917, e de Veneza, Pádua, Treviso e Verona, em novembro de 1917. Os cerca de 400 exemplares G IV construidos participaram, quase todos, dos KampfgeschWader der Obersten Heeresleitung, ou Kagohl (Grupos de Bombardeio do Comando Supremo da Aviação Germânica); foram utilizados até ao armístico.
Fonte: Os aviões - Enzo Angelucci.